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Legislativo debate doação voluntária de sangue

A Câmara Municipal de Santo André foi palco, nesta segunda-feira (25/11), de audiência pública para celebrar o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. O ato foi presidido pelo parlamentar Eduardo Leite (PT). Além do vereador, a mesa diretora foi composta pelo diretor do Centro Hospitalar Municipal (CHM) de Santo André, José Antônio Tiveron, que representou o prefeito Carlos Grana (PT); da presidente do Instituto Paulista de Educação em Saúde, Wilma Maria de Morais Carvalho Rosa; do major da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Temistocles Telmo; do superintendente geral da Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), José Augusto Barreto; e da diretora da escola estadual Américo Brasiliense, Alice Gaiarsa.

De acordo com Leite, o tema da audiência é importante e merece a reflexão e o estímulo de todos. “Fiz uma pesquisa recente e precisamos ter 3% da população doando sangue regularmente. Infelizmente, hoje temos apenas 1,5%. Precisamos evoluir muito. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, a cada cinco pessoas, uma precisará de transfusão de sangue. Contudo, nossos estoques precisam estar sempre abastecidos”, ressaltou. A audiência pública foi divulgada nas unidades de saúde da cidade e nas igrejas.

Para o superintendente geral da Colsan, se não houver doação, consequentemente, não existirão bancos de sangue e transfusão. “É um ato de amor, cidadania. É uma ação que precisa ser valorizada e disseminada. Parte das transfusões de sangue ocorre fora da cidade que a pessoa mora. Uma das metas da Colsan é ter estoque estratégico para grandes acidentes. O sangue doado no momento de comoção só estará liberado 24h após, pois são realizados todos os testes necessários antes da transfusão”, afirmou Barreto. Hoje a entidade atende em torno de 10 hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) na região.

A situação dos estoques dos bancos de sangue de todo o Estado é considerada crítica. Diante deste contexto, diversas entidades se utilizam de campanhas para conscientizar e convocar a população. A maior urgência é para os tipos O positivo e O negativo. Situação emergencial também para os tipos A positivo e A negativo. Para doar, basta estar em boa condição de saúde, estar alimentado, ter entre 16 e 67 anos, pesar no mínimo 50 quilos e levar documento de identidade original com foto.

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